Pollyana, o livro que mudou a minha vida

Mari Soek | 15 de fev. de 2018

Foto do blog Orange Lily, de Lilian Moraes



Começo esse texto com uma pergunta, vocês já leram (ou talvez tenham assistido e até mesmo escutado) algo que te deixou realmente sem ar e que mudou tua vida? Calma, pensa bem.  Se ficou em dúvida eu tenho uma indicação que eu juro que vai te deixar ser ar e emocionado (a).

Aos meus 15 ou 16 anos eu li pela primeira vez Pollyana, escrito por Eleanor H. Porter e publicado  em 1913. O meu primeiro olhar ao clássico foi de preconceito pois eu acreditava que seria uma linguagem pesada pela data de publicação e muito infantil, mas como era indicação de uma pessoa com bons gostos literários decidi ler mesmo assim e foi a melhor escolha que eu fiz. A história é queridinha de quem já leu e apesar de ter tantos anos ainda cativa muitas e muitas pessoas todos os dias.

O livro fala de uma menina de 11 anos que fica orfã e vai morar com sua tia em uma pequena cidade na Nova Inglaterra, Pollyana é uma menina instigante e que por onde passa ensina o jogo do contente, que nada mais é do que encontrar um motivo para ficar contente independente da situação. 
“Em tudo há alguma coisa de bom. A questão é descobrir onde está.”

Antes mesmo de concluir a leitura eu já era totalmente grata. Grata pois eu comecei a colocar em prática o tal jogo tão falado pela menina e realmente funciona. É incrível quando nem tudo é tão ruim quanto parece, é normal das pessoas sempre piorarem o que já não está bom, mas raramente tentamos mudar isso, na maioria das vezes nos conformamos mas antes disso sentimos pena de nós mesmos e sofremos como se fosse o fim do mundo, mas Pollyana ensina que tudo tem o seu lado bom, que nada é inteiramente ruim e não precisamos nos conformar com o que não nos agrada, depende só de nós mudar isso.

Se parar para pensar o livro ensina muito além do jogo, ensina a gratidão, ensina a levar uma vida mais leve, ensina que nada no mundo é permanente ou horrível demais que não possa ter um lado bom e ensina a ter empatia.

Todo mundo deveria ler o livro e praticar o jogo do contente nos pequenos ou grandes problemas. Senti mais vontade de falar sobre o Jogo do Contente porque ele me ajudou a viver o último semestre na faculdade em 2017, todo os dias quando chegava tarde da noite em casa pensava no lado bom e nenhum dia fui dormir sem conseguir jogar o jogo corretamente, todos os dias temos uma coisa boa.

Eu queria que todos tivessem a chance de ler esse livro, minha maior vontade é distribuir ele para todas as pessoas que eu conheço ou até mesmo as que não conheço, se todo mundo jogasse o jogo a vida seria mais leve, o mundo seria melhor e as pessoas mais contentes.

São dois livros, Pollyana Menina e Pollyana Moça indico os dois, mas o primeiro é o que mais foca no jogo e o explica, vou deixar alguns links para comprar o livro físico: AmazonAmericanas. Não encontrei o livro na Saraiva, mas na Amazon e Saraiva é onde os preços estão mais acessíveis.

1 Comentário

  1. Mari, eu também AMEI este livro. Foi um divisor de aguas na minha vida.
    Beijos
    http://sophiesamiesarfati.blogspot.com.br/

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